Depois do lançamento de uma dúvida sobre sobre o Rotax 532 ou o 582 conseguiam fazer um AC4 mono voar e várias respostas obtidas a partir de alguns amigos, comprei o Rotax 532, uma hélice tripá, de madeira com passo ajustável, retirei o VW que havia no meu giro e depois da confeção de um novo berço, instalei o 532. Para minimizar possibilidade de erros consultei, entre outras pessoas o Sr. Montalva, sobre em que posição deveria ficar o novo motor. Com o Rotax mais para trás e com e hélice tripá e com o respectivo cubo de alumÃnio pesando cerca de 5,2 quilos, o CG praticamente não se alterou. Tudo instalado depois de cerca de 3 meses de trabalho, hoje foi o primeiro teste. Primeiro passei numa balança para pesar meu giro. Com o tanque com cerca de 25 litros de combustÃvel e mais as pás do rotor e com o novo motor, pesou 190 quilos.
Fui pro aeroporto acompanhado de dois amigos. Instalado o rotor fui pra pista. A hélice eu havia deixado com ângulo de ataque bem forte. Corri na pista e a bequilha dianteira subiu aos 200 RPM do rotor. Era um bom sinal. O CG havia sido mantido. O giro não decolou e ficou assim, com a bequilha no alto ao longo dos 1300 metros de pista. Não sabia a que RPM estava o motor, ainda estou sem o tacômetro que seria adquirido semana que vem. Desconfiei que a hélice tripá estava muito "atacada". Desparafusei o cubo e diminuà o ângulo, para um segundo teste. Fui novamente para a pista. Já senti a diferença quando acelerei o motor. O barulho indicava que o RPM havia subindo muito mais. Comecei a correr, embalando o rotor e no momento adequado "despejei" potência. O giro subiu bonito. Depois de uns 20 metros de rampa acima, tirei o motor e posei antes do final da pista. Fiz nova corrida e com nova potência total subiu bonito. Pousei e dei por encerrado o teste inicial. Os resultados foram otimistas, além da expectativa, afinal, não sabia se ia dar certo ou não. Além disso tem a questão da tendência em vôo e ainda um pequeno estabilizador horizontal que instalei, mais por questão de estética do que na espera de um resultado prático. Agora estarei ultimando alguns detalhes como o estapamento que insiste em tocar num dos tubos de aço 1020 do novo berço, o pequeno reservatório de óleo de lubrificação interna que insiste em espirar o lÃquido quando o motor está em baixa rotação, vibrando muito; vibração que praticamente desaparecem em rotações mais elevadas. Também estarei o tempo todo monitorando o comportamento do novo berço e ainda da hélice. A caixa de redução que possui é a do tipo "B", inadequada para hélices tripá. A hélice que comprei, porém é de 60 polegadas, chegando a uma medida mais exata de 61, em razão do cubo do alumÃnio. Também tenho observado o espaço que ficou entre a hélice o o rotor. Em vôo não há problema nenhum mas, em terra a distância não passa de 30 centÃmetros, com o manche todo cabrado. Tudo, portanto ainda em testes. Aceito sugestões e crÃticas, dispensando "viagens na maionese" de alguns, com todo respeito. à que "na prática a teoria costuma ser outra", parafraseando um jornalista ilustre. Sei que ainda poderei ter problemas, por isso os testes. Se algo não der certo no futuro, reportarei aqui, sem constrangimentos, afinal estou tentando melhorar e apresentar uma sugestão para todos. Quem quiser ver algumas fotos que tirei, acessem
http://www.geocities.com/miltonfantucci/giro
Alguma dúvida, que me perguntem. Adianto que não sou fabricante de giro e portanto não fabricaria um, entendo pouco deles mas os admiro e por isso tenho um.
Abra챌os,
Milton