Como o Palhinha perguntou, vou contar o que anda acontecendo em Atibaia.
O Tonh찾o Turbo quase todos os domingos est찼 em Atibaia. Domingo passado n찾o foi, talvez estivesse ajustando o motor do seu helic처ptero, que dizem, ele desmontou inteirinho. Disse que "quando remontar vai sobrar tanta pe챌a que dar찼 pra fazer uns 3 aeromodelos". 8^)
O Toninho (o "outro" Antônio) tá lá todo fim de semana, ele e suas duas paixões: a esposa e o giro. Sempre "arrepiando". Gosta de manobras radicais. Dá razante sem as mãos; desliga o motor lá em cima e pousa desligado. Normal pra ele; o homem tem mais horas de vôo que urubu. Eu fico olhando aqui embaixo, torcendo pra que não aconteça nenhum problema com nosso amigo. Semana passada esvaziou um pouquinho mais seu "saco da sorte": uma porca que prende um dos terminais da bateria se soltou. Podia ter pegado na hélice. Àquela velocidade o estrago seria grande. Quando o Toninho finalmente pousou e o giro começou a balançar mais, por causa das irregularidades do piso é que o terminal se soltou e ele viu. Ficou nisso.
O Marcos "Turbina" também foi lá no sábado. Infelizmente não deu pra eu conhecê-lo desta vez. Voou com sua segunda máquina. A primeira, o famoso "Trovão" está na oficina (a oficina do Nelsinho, se não me engano). O Turbina pretende trocar as peças principais do motor por outras de material mais resistente. O rapaz não tem medo de gastar, não. O que importa é segurança.
Tive o prazer de conhecer um senhor chamado "Seu Hélio". Muito simpático, dividiu comigo e com o Ivã algumas estórias dos "bons tempos", quando estava aprendendo a voar de giro, ele e o Montalva. Usavam um motor chamado Continental. Disse que, na praia, o motor não conseguia manter o giro no alto. A máquina subia e descia inesperadamente. Exigia um bocado de habilidade.
Disse que concorda com a id챕ia de que o giro 챕 o tipo de aeronave mais segura, pois tendo asa rotativa pode operar a baixa velocidade e 챕 mais seguro que um helic처ptero, pois tem pouco peso e "sustenta챌찾o sobrando". Me explicou o que 챕 "a curva do homem morto", que o piloto de helic처ptero tem que respeitar e que, no caso do giro, n찾o 챕 problema, pois o giro j찼 opera em auto-rota챌찾o.
Falando em Ivã, ele é um que está construindo um giro com motor Subáru e rotor do Celso, de Nova Odessa. Contou pra mim que quem levou ele "pro mau caminho" foi o Zito. Um dia, conversa vai, conversa vem, o Zito o convidou pra ir a Atibaia. Não sei com quem o Ivã voou, mas "o bichinho picou" e ele não larga mais.8^)
E o José? José "de quê" eu não me lembro (descupe, ai, José). Ele é serralheiro e trabalha próximo ao Turbina. Estava me contando estórias do tempo em que ele e uma turma de caras, cada um pegava o seu giro, pousavam em qualquer lugar que tivesse uma pedacinho de chão e se divertiam à beça. Contou de uma vez que desceram numa fazenda e todo mundo "tirou a roupa e nadou pelado num riozinho que passava por ali". Depois, teve um que sugeriu um vôo com todo mundo nu. Fizeram. Contou também de uma vez em que ele e mais um colega salvaram um banhista na praia, que estava prestes a se afogar, pois já sem forças, pediu-lhes ajuda. Sem pensar duas vezes, o José pousou na praia mais próxima, pegou uma bóia, decolou e lançou a bóia pro banhista. São amigos até hoje.
Vou parar por aqui, sen찾o fico s처 escrevendo o domingo inteiro. Nem falei das est처rias do "Japon챗s" (que n찾o 챕 japon챗s) e ficou mais de uma hora contando causos.
Um grande abra챌o, turma.
O JuciÊ